terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sobre entrances e nuances.

Hesitei em escrever, mas o desejo de poder deixar vir à tona o que se segue foi maior que minhas vontades absurdas. Isso já é um absurdo.
Eu não me sinto menor, por nada do que você me disse, se você for tão esperto quanto quis se mostrar, mais uma vez, você vai perceber que houve drama. E que eu fui bem irônica, quando disse que bebi seus aprendizados de canudinho.
Posso não ter bebido você, nem sua absoluta vodka. Pouco me importa.
Seu jeito às vezes, esnobe, bipolar e eloquente, me fez ver um lado obscuro e alguém que às vezes emerge em mim.
Imersa nesse mar que eu procurei, não foi novidade para mim nada que você causou, por uma busca minha.
Tão pouco me importa o que você acha do destino, afinal ele não precisa de nossos achismos, ele é um Ser.
Seu machismo foi só mais um.
Você poderia ter sido só mais um. Você, não pense que se poupou.
Não vai me fazer achar a mulher fácil, dizendo que eu forcei a barra.
Sou do tipo obstinada. E uma porta na cara, não é novidade, não foi e não será. Nem com relação a relacionamentos, nem com relação a nada.
Eu vou, faço, consigo ou não, no final eu aprendo.
Entende, hanney?! Do you understend?!!!
Você já é um personagem, desde o dia que eu quis que você fosse. Pode ser que você nunca seja real. Eu nunca quis, afinal me encantei pela sua ficção.
Você sempre foi uma. Eu sempre soube.
Não forcei a barra. Forcei uma ficção.

Kisses.


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Um sussurro na multidão.



Foi mais um dia como os outros. Seria, se ela não estivesse se sentindo de maneira tão avessa à forma como acordou.
Quando abriu os olhos, ela pensou nele, pensou em Deus, fez sua prece matinal, cantou seus louvores.
Produziu.
Divagou pelas ruas, viu pessoas, teve misericórdia do mendigo.
Ela não estava infeliz, só não se sentia amada.
E isso lhe fazia falta. Tentara se convencer de que não carecia de afeto de homem nenhum, que os livros, leituras, estudos e friendship lhe bastaria, mas... o dias iam e viam, e ela sentia falta...
Daquele arrepio que se sente, aquele perfume que fica grudado.
Disso ela tem falta.
Ele confabula sozinha, ela fala a si e a ninguém. O que ela sente só ela entende. Anormal.
Anomalia maldita essa solidão!
São só desejos, devaneios e sussurros que ninguém vai ouvir.
O amor não quer ouvir.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A UM ESTRANGEIRO



Não sei bem ao certo quem és.
Nem como vim para nesse convés.
Me encontro aqui, onde você está.

Gostaria de poder te receber em minha sala agora,
e te servir alguma coisa,
fazer as honras da casa.
Gosto de receber bem, os que me visitam.

És um visitante, e és estrangeiro.
Demoras ou está de passagem?

Espero que não tenhas pressa, a vida é breve
a alma é vasta.

Basta você se permitir,
já nos encontramos.
O destino já fez a parte que lhe competia.
Estou tentando fazer a minha.
Mas uma insegurança me deixa aturdida,
a incerteza do se, a insegurança do quando, o receio do até.

A maré está alta, não deves ir.
Quando estiver baixa, fique ainda...
Vamos ver o sol beijar o mar.

Querido Senhor R.




Queria te dizer tanto agora Senhor R. Tanto nessas palavras, tanto no meu olhar. Muito no meu abraço e o essencial em um gesto.
Te colocar em meus braços e te trazer a sensação desse perdão, que embora não me tenhas pedido, de coração já te foi concedido.
Devo sentir por ti, algo que transita entre o amor e amizade, e o fato de serem sentimentos tão irmãos, me fazem querer estar contigo, e ainda que eu tenha instaurado essa lacuna entre nós, e sabemos o porquê dela, a todo tempo te trouxe comigo... Na lembrança, na ausência do livro dado, em flashes de memória.
Nos meus escritos, percebi que me torno o que gostaria de ser pra você: esse ser genial. Você me adjetivou, ainda que na escrita de uma forma tão singular. E o teu afeto à minha escrita me afetou de fato. Assim como um dia fui afetada pela tua. Depois, aos poucos por você.
Seja um platonismo ou não tudo isso que sinto por você, me serve como combustível, pois sempre me lembrarei de algum dia, entre esfihas e conversas, entre papeis e confissões senti na minha alma, numa palavra, uma simple palavra um elogio descomunal.
Senhor R, você pode não ser tudo que anseio, mas o que se permite ser em minha vida já me faz um bem, que estou aprendendo a administrar.


P.S: És sublime. E para isso ainda não tenho definição, mas de fato, para mim tu és.