sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Sobre uma falta, com "f" minúsculo.

FALTA. O que é isso?
Ausência de?!...
Meu corpo, meu coração meu ser querem gritar que sentem falta. Mas quando indagados, respondem que sentem falta de coisas que percebo serem velhas...
Coisas que pereceram nas circunstâncias da vida, coisas que me desfiz. Coisas que o caminhão do lixo já levou, o aterro soterrou, o vento, o tempo, os dias ... a MEMÓRIA  apagou. (#mentira,ironia e verdade)
Saudades são inevitáveis, pois vem carregadas de lembranças.
Saudades de pessoas são constrangedoras. Porque me sinto inútil ao saber que sinto saudades de um amor que poderia ter valido a pena se a pessoa valesse, se eu pudesse com minhas palavras, cartas e versos de amor fazer a visão daquele que leu tudo, captar o sentido maior de toda essência da vida...
Saber que ele valeria a pena se fosse em um aspecto diferente, faz essa falta ser minúscula.
Mas ainda assim, é uma falta.

Não resistindo a tentação, escrevo.

A frase que dá título a este post, é bem o que eu me dei conta: não adianta eu exitar, fugir, inventar desculpas. É que vivem vozes gritando cá dentro de mim, pedindo pra eu falar ( e olha que e falo pelos cotovelos), quem me conhece bem, sabe bem como sou.
Acontece que tem coisas que devem sair da oralidade e precisam ficar registradas. Parece uma missão essa coisa de escrever.
Obrigação, também o é, pois um dia quando eu morrer, isso tudo vai servir pra alguma coisa. Seja o que for agora, serve. Serve pra mim que escrevo e desabafo como uma espécie de terapia e pra quem lê, ou alguém que anda caçando blogs, enfim, SERVE!
Chega de tentar justificar essa escrita.
(...)
Eu tenho estado tão plural ultimamente, que essa escrita é mais uma tentativa de tentar falar um pouco disso, mas acho que é pretensão demais minha querer definir tudo que tem acontecido, porque é tudo muito bom.
É uma montanha russa, segurando nas asas de um anjo.  
Ficar mais velha é uma sensação estranha e gostosa. Os dias passam mais rápido, e eu sinto uma vontade enorme de fazer um monte de coisas, mas acordo cedo e cedo o sono me toma, às vezes com o celular na mão, às vezes com um livro, às vezes no ônibus a caminho de casa.
Durmo. Acordo. Vivo.
E essa vida que vivo agora, tem sido algo muito, mas muito mais sobrenatural do que poderia experienciar.
É bom ser de Deus, estar Nele e saber que " todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam".