sexta-feira, 6 de julho de 2012

Prometi a mim que nunca mais escreveria ... que uma carta escrita para um certo alguém seriam minhas últimas palavras destinadas a alguém ... mas esqueci de me lembrar que antes de escrever para alguém eu escrevo para mim, para que talvez lendo eu compreenda a mim mesma; algumas vezes funciona também como um desabafo.

Sinto uma vontade demasiada de escrever ... de deixar jorrar de mim todas as coisas que agora sinto ...
Tenho me sentido como uma barreira que impede um torrente de passar .. e como se diz que "água mole em pedra dura tanto bate até que fura" ... acho que alguma frestinha se fez nessa pedra que fui e tenho sido ...
Há amores que nos vencem, e há amores que nos corrompem ...
O amor passou por mim não faz muito tempo e não deixou cicatrizes, mas ao contrário me ensinou muita coisa e deixou algumas lições para que eu tente desenvolver ...

O amor me ensinou muito do que ainda não sabia ... mas acho que eu ainda não aprendi a lição da hora certa do falar e do calar...
Se eu soubesse evitar as palavras quando elas não são convenientes ... teria me privado de muitas coisas , inclusive do que agora vivencio ...
Há coisas que saem pela boca como flechas e o pior é quando essa flecha atinge o coração de alguém ...
Reconheço que flechas lançadas causam feridas... e feridas precisam de tempo para cicatrizar ...


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