quarta-feira, 4 de junho de 2014

Um toque de pétala


Se eu apostasse as minhas fichas de que a tua aproximação fora fruto de aposta ou armação, estaria perdida.
Mas entre me perder numa aposta ou me render à sedução de você, me lancei nesse mistério.
Olhar pra você me deixa perplexa, insegura, bêbada e consciente de tudo o que não quero deixar de fazer.
Mas, enquanto eu falava acabei debulhando passado e descobri que sentado do lado da gente, estava alguém que sabendo de tantos fatos, agora comuns entre a gente, seria um entrave. Causaria um colapso demente.
Poderia e pode ser qualquer um, mas quis o destino que fossemos nós.
Em doses, em toques, eu vou te sentindo.
Me permitindo, enquanto o vento quiser.
Que vente muito.
Que venham furacões entre nossos corpos.
Eu quero ser a superfície que sente a pétala de teus dedos quando toca o solo.
Não importa a estação ou o tempo.
Vivo de agoras.
Amanhã, deixa pra lá.

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