domingo, 28 de setembro de 2014

De volta ao melhor de mim.




DE volta ao melhor de mim. Ao vazio que deixei pra trás. Ao abismo que criei em meio a esse turbilhão em que me encontro.
Esqueci de me lembrar que nessas entranhas tessituras em que me encontro, me esvazio e me encaixo.
Esse novelo de palavras, turbilhão na contramão, onde escrevo e me inscrevo, onde pulso e repulso dentro de mim.
Essa escrita de antíteses em que nada sei de paradoxos, vou catando palavras pra falar de quem?
Escrevo para ?
Paro de escrever e ausento a quem?
Volto a escrever e sinto um mundo todo cheio.
O mundo que sou eu e mais...
Mais quem?
Quem?
O que seria ler senão se expor?
Se mostrar , se julgar.
Dizer isso e entender aquilo.
Soprar no vento, atingir ninguém ou todo mundo.
Nação, anão, nações qualquer um.
Vestido ou nu.
Escrever é o ler indizivelmente.

Voltei, descobri que sempre estive aqui.
Inerte em mim. Maturando.
Na amadurescência de mim.
Saí criança, voltei jovem.
Retorno velha, madura.
Ainda não caduca, mas caducando sentimentos que insistem crônicos dentro de mim.
Outrossim, outrossim.
Agora e eterno.


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