quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A UM ESTRANGEIRO



Não sei bem ao certo quem és.
Nem como vim para nesse convés.
Me encontro aqui, onde você está.

Gostaria de poder te receber em minha sala agora,
e te servir alguma coisa,
fazer as honras da casa.
Gosto de receber bem, os que me visitam.

És um visitante, e és estrangeiro.
Demoras ou está de passagem?

Espero que não tenhas pressa, a vida é breve
a alma é vasta.

Basta você se permitir,
já nos encontramos.
O destino já fez a parte que lhe competia.
Estou tentando fazer a minha.
Mas uma insegurança me deixa aturdida,
a incerteza do se, a insegurança do quando, o receio do até.

A maré está alta, não deves ir.
Quando estiver baixa, fique ainda...
Vamos ver o sol beijar o mar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário