sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Um sussurro na multidão.



Foi mais um dia como os outros. Seria, se ela não estivesse se sentindo de maneira tão avessa à forma como acordou.
Quando abriu os olhos, ela pensou nele, pensou em Deus, fez sua prece matinal, cantou seus louvores.
Produziu.
Divagou pelas ruas, viu pessoas, teve misericórdia do mendigo.
Ela não estava infeliz, só não se sentia amada.
E isso lhe fazia falta. Tentara se convencer de que não carecia de afeto de homem nenhum, que os livros, leituras, estudos e friendship lhe bastaria, mas... o dias iam e viam, e ela sentia falta...
Daquele arrepio que se sente, aquele perfume que fica grudado.
Disso ela tem falta.
Ele confabula sozinha, ela fala a si e a ninguém. O que ela sente só ela entende. Anormal.
Anomalia maldita essa solidão!
São só desejos, devaneios e sussurros que ninguém vai ouvir.
O amor não quer ouvir.

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