Vejo cair o amor
vejo sair de mim
um vendaval de flor
que em setembro começou a surgir.
Ainda é primavera
e eu sou um flamboaint
muita gente me admira
mas me importa apenas
que alguém venha me ver
Eu me mostro pra você
você finge que não me vê, mas olha
Eu quero de você muito mais que um perceber.
Usa o regador que tens
o que está em tuas mãos
e me molha.
Me encharcar com teus abraços é do que preciso
deixar o meu sorriso ser teu.
Queria que a cada pétala minha que cai,
soasse um grito ao pé do teu ouvido.
E que cada grito, fosse não um estampido,
mas um gemido
que quando sentido
fizesse sentido
e te fizesse meu amor,
namorado, companheiro,
cúmplice e amigo.
Marido.
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